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Aumenta o número de casos de autismo

  • ekavolf
  • 9 de mai. de 2019
  • 1 min de leitura

Não fosse a credibilidade do Center of Disease Control and Prevention (CDC- Centro de Controle e Prevenção de Doenças - USA), a pesquisa poderia ser questionada. Mas não é o caso. 

Dizer que, em média, nos Estados Unidos, temos uma criança dentro do espectro autista para cada 110 crianças de oito anos de idade é, no mínimo, alarmante. Segundo Salomão Schwartzman esse e outros resultados de pesquisas recentes   levantam a hipótese de estarmos vivendo uma epidemia de Autismo.

Ainda segundo Schwartzman o Autismo Infantil foi descrito inicialmente por Kanner   quando ele identificou crianças apresentando prejuízos nas áreas da comunicação, do comportamento e da interação social sem se encaixarem, entretanto, no grupo das Deficiências Mentais. Um ano depois, surge o termo Síndrome de Asperger para casos semelhantes, porém com atrasos menos significativos na fala. Mais recentemente, cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) englobando todos os anteriores.

Temos como características gerais do Autismo: Alteração na comunicação, na socialização (capacidade de estabelecer relacionamento) e no comportamento (condições de responder adequadamente ao ambiente). É claro que as variações também ocorrem. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas. Alguns casos parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento.         

Entre os estudiosos no assunto uma ideia é senso comum: “A detecção precoce do Autismo é a ferramenta mais eficaz que temos para fazer a diferença na vida dessas crianças”. Eu já diria isso de outra forma: “Negar o problema  e fugir do tratamento não muda o diagnóstico”.


Waleska Madrid Volf (artigo publicado na Revista Vida&Bebê)




 
 
 

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